Santiago – Dia 2 – CHILE

Não é preciso rodar muito pelo Chile ou pela capital do país para entender claramente o nível de civilidade, economia e cultura que os chilenos hoje gozam em comparação com o restante da América Latina: o padrão deles é mais alto.

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Símbolo deste Chile arrojado e desenvolvido é a Torre Costanera, construída sobre um centro comercial arrojado. É um arranha-céu de mais de 300m de altura, o maior da América Latina.

Por mais que já tenha ido a estruturas mais altas no mundo, a experiência no topo do arranha-céu latino valeu a pena. Para subir, não é tão caro (custa cerca de R$ 20,00) e lá de cima se tem uma visão 360º da bela Santiago, que é verde, organizada e bonita também de cima. E o topo do arranha-céu ainda é aberto para o céu. Fiquei imaginando o funcionamento no inverno rigoroso.

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Dois restaurantes de comida local, prepara de forma saborosa, simples e por preço justo: um deles é o The Clinic, que fica num espaço multi-cultural no centro da cidade, onde ainda editam um jornal.

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Pedi uma costela que soltava fácil dos ossos. Acompanhada ainda de um purê picante de batata.P1040844

E o tradicional Galindo  fica no boêmio bairro da Bellavista e serve também pratos tradicionais chilenos, como o Lomo a lo Pobre, que é um contra-filé com salada quente de cebola e batata frita a cavalo (com ovos). O local é legal, a comida é ótima, mas tudo já está altamente turístico. Tudo fica meio que pronto pra girar rápido. Mas o preço também é interessante 🙂P1050255

Atacama – Dia 2 – CHILE

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O Salar de Tara é o segundo local mais impressionante da região do Atacama. Após passar muito perto da fronteira com a Bolívia e subir a mais de 4,5 mil metros de altitude, adentra-se um espaço que parece ser o solo de outro planeta. Seu guia vai jogar o carro terra adentro, saindo da estrada e encarando um off road nas montanhas do deserto, rodeado de vulcões e formações rochosas altas, aleatórias e impressionantes.23969844765_b364259f8c_k23346130143_6aa0229a5a_kP1050026

O passeio encerra numa lagoa de flamingos, comuns no Atacama. Os flamingos, assim como eu, amam o silêncio e o frio. Vivem em bandos: os rosados não se misturam aos cinzas ou aos mesclados. Em torno da lagoa onde vivem, nosso guia preparou um excelente almoço com ingredientes originais do Chile.

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De volta a San Pedro, é hora de comer ceviche e empanada. Na dúvida entre os dois, vá ao local que serve bem as duas opções por um ótimo preço. O Lola serve trio de ceviche de salmão (com o bônus de você estar no Chile e poder comer salmão verdadeiro), peixe branco e camarão, além de uma empanada assada gigante.

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Atacama – Dia 1 – CHILE

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Difícil resumir uma viagem ao Atacama em dois dias. Mas com uma boa agência local – são várias -, é possível fazer os principais passeios em grande estilo.

No geral, visitar San Pedro do Atacama é:
– levar roupas de frio extremo e calor extremo
– separar um bom dinheiro para os passeios (dependendo da agência, custam até R$ 500,00)
– estar ciente que a cidade pouco oferece em entretenimento.

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San Pedro é pequenina, extremamente rústica e um pouco charmosa. Fica no meio do deserto do Atacama e o aeroporto mais próximo é o da cidade de Calama, a 60 minutos de distância. Você chega a Calama e pode comprar seu transfer para San Pedro no próprio aeroporto. Há três companhias que oferecem, é tudo muito organizado e eficiente e o preço da ida e da volta saem juntos CLP 20.000,00.

 

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Geisers del Tatio

Nossa agência local é a Ayllu. É uma agência de brasileiros, reconhecida pelo alto padrão dos passeios, das refeições que oferecem, do conforto das vans e do conhecimento de seus guias (todos chilenos e fluentes no portunhol).

Nosso primeiro passeio do dia foi aos Geisers del Tatio. Você vai ter que acordar muito cedo, mas muito mesmo, tipo 4h30 da manhã, para chegar ao parque dos Geisers ainda cedo, num frio de -6ºC no verão. A atividade dos geisers é intensa na parte da manhã e por isso é importante cumprir os horários.

Em torno das 9h30, a atividade já arrefece e sobre tempo para continuar contemplar a paisagem tomando um café da manhã no local.P1040875

Apesar da proibição e dos alertas para não chegar perto dos geisers e nem tocar os gases, por serem ricos em enxofre, você vai poder experimentar mergulhar em águas termais na segunda parte do passeio, quando a agência te leva para uma grande piscina aquecida pelas águas vulcânicas. Entrar é fácil, sair é difícil devido ao frio…

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A região dos geisers fica numa parte com belas pasisagens, aliás como toda a região do Atacama. Não vai ser difícil cruzar com o camelo dos andes, a Vicunha, que vive a mais de 4 mil metros. E ainda é possível provar a sua carne prepara pelos índios no vilarejo de Machuca de forma rústica, assada em espetinhos.

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Vicunha, o camelo do deserto que sobrevive a mais de 4 mil metros de altura

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Paisagem rumo aos geisers.

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As casinhas de adobe com teto de palha: presentes em todo local, aquecem de noite e resfriam o ambiente interno de dia

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Pedra anfi-teatro ao fiundo

O passeio dos geisers terminam por volta de meio-dia. Então, se tiver disposição, dá para encarar o segundo passeio do dia: a visita aos vales do Sol e da Lua.

A visita inclui uma pequena trilha para observar a pedra do anfiteatro, uma pequena incursão a uma caverna e encerra com um maravilhoso pôr-do-sol com um pique-nique em alto estilo!

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Pôr do sol

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Pedra da fortaleza

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Olá, vicunha

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Pedra do Coiote

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Superfície de marte

 

Estocolmo – Dia 2- SUÉCIA

Estocolmo tem um dos museus mais impactantes que conheci na vida. Chama-se  Vasamuseet, ou Museu de Vasa.

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Vasa foi uma embarcação construída entre 1626 e 1627 pela marinha real sueca para ser a embarcação militar mais poderosa do mundo até então. Repleta de canhões de bronze e ornamentos para simbolizar o poder real em expansão rumo à Lituânia, o navio de 69m partiu para a sua viagem inaugural em agosto de 1968. Vasa não conseguiu sair das redondezas da cidade de Estocolmo. Era muito alto e com a proa muito estreia, o que fez com que, numa rajada de vento, afundasse e levasse consigo quase 50 membros tripulados.

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Maquete de Vasa

A perda da embarcação foi uma tragédia para a monarquia sueca. O navio permaneceu desaparecido, até que foi reencontrado em 1961. Recuperado, está exposto na íntegra no museu.

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É impressionante o contato tão próximo com a embarcação da época, que é mantida cuidadosamente. Há  ainda uma coleção de objetos resgatados e até ossadas das pessoas que naufragaram junto.

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Talvez o Vasamuseet seja a atração principal de Estocolmo. Então, se tiver que escolher apenas um lugar para conhecer, eu iria certeiramente a este.

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Estocolmo – Dia 1 – SUÉCIA

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A Suécia já foi maior e mais poderosa nação da Escandinávia. Hoje, ainda é a terceira mais rica, atrás da Noruega e da Dinamarca. Sua capital. Estocolmo, é um exemplo de beleza e alto padrão de vida.

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Cheguei à cidade de navio vindo de Helsinque. Confesso que, depois da Finlândia, Estocolmo me pareceu uma cidade um pouco mais suja, já que minha referência era a cristalina Helsinque. Mas a capital da Suécia é mais interessante do ponto de vista histórico e arquitetônico.

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Fiquei hospedado na Drottninggatan, que é uma rua para pedestres. Estocolmo é caríssima, cada ticket do metrô custa mais de 15 reais, então resolvi fazer tudo caminhando, pois a cidade é pequena e agradável. Segui pela Drottninggatan até o Palácio Real, que fica numa ilha no meio da cidade. Aliás, a cidade é quase toda composta de ilha e cruzada por águas, o que a deixa muito bonita.

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O palácio já foi um castelo, mas pegou fogo. Foi reconstruído em estilo renascentista e é mais um exemplo europeu de palácio real, com tudo o que se espera dele: pompa, escadarias suntuosas, aquecedores de porcelana, afrescos e quadros pelos cômodos, capela, e por aí vai…

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Gamla Stan

Do palácio, caminhei pelo bairro mais legal da cidade, o Gamla Stan, ou cidade velha. A cidade é um labirinto medieval, lotado de turistas, lojas, cafés, arquitetura interessante, ruas largas – e outras extremamente estreitas.

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No miolo do Gamla Stan está o Museu Nobel, instalado no antigo edifício da Bolsa de Estocolmo. O museu é dedicado a Alfred Nobel, inventor da dinamite. Alfred criou uma fundação com ideais pacifistas que permitiria o reconhecimento individual de pessoas que contribuíssem com o bem da humanidade. Foi assim que nasceu o Prêmio Nobel, cuja cerimônia anual é em Estocolmo, com exceção do Nobel da Paz, que se realiza em Oslo, na Noruega.

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O museu, interativo e tecnológico, conta a história de Alfred e lista os ganhadores do Nobel na história e seus principais inventos e contribuições.

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O escritor peruano que tem pavor de regimes socialistas

Finda a visita, caminhei até a Götgatan, rua bem agitada e descolada da cidade. Lá que tomei meu brunch, praticamente no final do dia, a preço de ouro. Estocolmo é bem cara!

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Siem Reap – Dia 2 – CAMBOJA

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Siem Reap é uma cidade muito preparada para o turismo. Tem restaurantes ótimos, hotéis-boutique, um pequeno palácio real para que o rei do Camboja visite a cidade eventualmente… E um museu de arte Khmer grande, bem organizado, que vale a pena ser visitado.

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Mas acho que o museu mais inusitado de Siem Reap é o Museu das Minas Terrestres. Como ele é mais isolado, certamente você vai precisar de um táxi para te levar.

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O museu foi fundado em 1997 por um ex-soldado cambojano. Aki Ra,o soldado, viu muitas crianças camponesas feridas por minas na região da fronteira entre a Tailândia e o Camboja. Aos poucos, foi procurando as bombas e as desarmando pouco a pouco. Todas as bombas que conseguiu desarmar ele está expondo no museu, que conscientiza sobre o tamanho do problema e sobre as origens do conflito. As bombas foram instaladas prioritariamente durante o regime de Pol Pot, já que a rivalidade entre o Camboja e a Tailândia é grande. Hoje, há ainda mais de 5 milhões de minas no território que separa os dois países, tornando a exploração dos solos não mapeados algo extremamente perigoso.

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Almoço no restaurante perto do Museu das Minas Terrestres

A obstinação de Pol Pot e do Khmer vermelho em recuperar a terra que antes pertenceu à civilização Khmer era grande. Seus soldados chegaram a invadir o su do Vietnã, chegando à região de Chau Doc. Porém, foram os vietnamitas que também auxiliaram na liberação do Camboja ao final da década de 70 e na sua reestruturação enquanto monarquia parlamentarista.

Siem Reap – Dia 1 – CAMBOJA

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Licenciamento: a gente vê por aqui.

Chegar a Siem Reap a partir de Phnon  Penh ou Bankok é fácil. Há voos diretos para o aeroporto internacional da cidade, pequeno, mas prático e muito acostumado a receber turistas, principalmente os europeus.

Siem Reap é a cidade base para visitar os ankores e a cidade da antiga civilização khmer. A cidade é lotada de hotéis boutique, bons restaurantes e lojas.

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O símbolo do Camboja é o maior templo religioso do mundo, o Angkor Wat. Ele está na bandeira e já deve ser familiar a muita gente que nem mesmo ouviu falar do pequeno país.

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A visita ao seu interior é uma loucura. Tudo é imenso, com muitas torres, salas, corredores e escadas.

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Para chegar à região dos ankores, o ideal é alugar um tuktuk só pra você. É seguro e você pode combinar o preço na hora. É barato. É interessante pedir uma indicação ao hotel porque seu guia pode te levar aos outros imensos templos e palácios da região. A cidade antiga é gigante, as ruínas são grandes e há muitos pontos de interesse. O guia dá uma filtrada, o que ajuda bastante.

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Referência pop: neste templo foi gravado Tomb Raider

Abaixo, um panorama geral da região histórica!7708214310_1161c51495_z 7708260016_587b8a3661_z 7708269166_5994fd71f5_z 7708290880_795faa96b7_z 7708315140_3eed4973e5_z 7708320114_201a48fa4f_z  7710109418_55c4c6a36d_z 7710165202_4e6d7a5202_z

Phnom Penh – Dia 2- CAMBOJA

Phnon Penh é uma cidade antiga e nova. Antiga porque foi a capital do reino do Camboja por muitos anos. E nova porque foi destruída na década de 70 durante o regime ditatorial de Pol Pot.

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Uniforme do Khmer Vermelho

Pol Pot foi talvez o mais sanguináreo e violento ditador da história contemporânea. Ou é páreo com Stálin. Quando assumiu o governo do Camboja, foi festejado por libertar o país do colonizador francês. A alegria da população durou pouco, pois a visão de governo de Pol Pot era um comunismo agrícola. Não havia espaço ou possibilidade para profissões ditas burguesas ou com muitas especialidades.

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Todos deveriam sair da cidade e ir ao campo trabalhar. Quem não quisesse, iria para as prisões. E os que resistiam ao governo eram torturados e executados . Se você usasse óculos, por exemplo, já seria caso de ir para a prisão, pois óculos é um ferramenta burguesa. Eu estaria ferrado. E enquanto destruía o país, Pol Pot era celebrado como líder comunista internacional, fazendo discursos na Europa.

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Visitei alguns centros de segregação e tortura. O primeiro deles é o Tuol Sleng Genocide Museum. O local era uma antiga escola que foi transformada durante o governo de Pol Pot em uma prisão. As salas de aula viraram celas e câmaras de tortura. Tudo ainda está disposto para exibição. É meio macabro. Há paredes com sangue e muitos crânios de pessoas que ali foram executadas. É pesado.

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Ao final do tour, a guia me perguntou se eu tinha interesse de visitar um mass grave, ou uma sepultura para várias pessoas. Disse que sim.

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Ela me levou para os arredores da cidade em direção ao que é hoje um parque e um memorial às vítimas do governo de Pol Pot. Passamos por muitas fábricas onde as roupas da H&M, Zara e outros fast fashion são fabricadas. E chegamos a um parque verde, com uma torre de vidro repleta de crânios ao centro.

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Eram crânios dos corpos que foram retirados das covas do local. O governo tentou pouco a pouco resgatar os corpos e reconhecer as vítimas, mas foram mais de 400 mil pessoas enterradas neste local, o que tornou a tarefa impossível. E assim fizeram um memorial em homenagem às vítimas.

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Dentes e ossadas pelo chão

O Camboja é um país extremamente úmido e, por isso, ainda hoje muitas ossadas de pessoas que foram enterradas nos mass graves vêm à superfície depois das chuvas. É comum, portanto, você caminhar sobre ossos e encontrar dentes pelo caminho.

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Há ainda uma árvore onde recém nascidos de prisioneiras eram executados por guardas, que batiam as cabeça das crianças no tronco até morrerem.

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No início do parque, há um museu que conta toda a história do genocídio. É pesado, mas é extremamente importante para compreender a que ponto vai o culto ao mito em regimes políticos.

Phnom Penh – Dia 1- CAMBOJA

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Muita gente visita o Camboja sedenta pelos ankores e esquece de conhecer a outra a capital de nome impronunciável: Phnon Phen (pronuncia-se pron pe).

A capital do Camboja é uma das cidades mais especiais da Indochina pela sua carga histórica. Cheguei à cidade vindo de Chau Doc, no Vietnã, de barco, pelo Rio Mekong. O barco é pequeno, mas confortável. E no meio do Rio a gente tem que fazer imigração para o Camboja.

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Ponte de acesso ao posto de imigração na fronteira entre o Vietnã e o Camboja

Contratei uma guia e, chegando na cidade, ela já estava disponível para me receber. Ainda que não tivesse guia, a cidade é segura, não muito grande e tem ruas retas e organizadas. Tem um quê de cidade praiana brasileira, mas ainda assim conserva o caráter asiático, com alguns prédios ousados, muita moto e bicicleta na rua.

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Em frente ao meu hotel, comi em um dos restaurantes mais legais da cidade, o Friends. A comida é saudável e maravilhosa e o restaurante é uma associação sem fins lucrativos, que integra pessoas de baixa renda a uma formação profissional. O lugar ainda tem uma loja de produtos feitos por estas pessoas. Tudo muito bonito e num casarão muito agradável.

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Phnon Phen tem um grande mercado de alimentos, num prédio interessante, e tem uma rua muito legal, com lojas e cafés estilosos. É a rua 240, que tem dessas modernidades…

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O bom é que a gente está no Camboja e os preços são baratos. Lembro que pedi para a guia me deixar aqui ao final do dia para eu voltar a pé sozinho, andando para o hotel. Foi uma aventura. Me perdi várias vezes, entrei num hospital para me informar, mas, enfim, o retorno foi tranquilo e divertido.

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Neste primeiro dia, visitamos o palácio real. Para quem foi a Bangkok e viu o palácio dos reis da Tailândia, prepare-se porque o complexo de Phnon Penh também impressiona. É mais antigo e levemente mais suntuoso. A dinastia Khmer, do Camboja, era o reino mais poderoso da Indochina. A Tailândia e parte do Vietnã já compuseram o Camboja. A independência da Tailândia veio diante de uma rebelião liderada por outra dinastia, conquistando assim sua separação do reino Khmer. Quanto ao sul do Vietnã, o Camboja perdeu pelas invasões do país vizinho. Assim, o Camboja tornou-se o país mais pequenino da Indochina. Mas, talvez, o mais interessante.

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Gruyères e Montreux – SUÍÇA

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Uma das melhores coisas da Suíça é o tamanho pequeno do país e seu sistema de trens mega-eficiente. Meu hotel em Genebra foi escolhido taticamente perto da Estação de Cornavin, de onde partem os trens para a Europa e para o interior do país. Tinha vontade de ir a Gruyères para conhecer o museu dedicado a HR Giger, artista suíço de estética biomecânica, que estourou mundialmente pela criação do Alien (do filme Alien, o Oitavo Passageiro) e pela ilustração de diferentes capas de discos de death metal nos anos 90.

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Giger faleceu este ano, mas sua sobra está quase toda exposta lá, além da sua coleção particular. Não é possível tirar foto no interior do museu, mas a fachada em si já é uma atração, especialmente por estar na bucólica e careta cidade de Gruyères, que só quer saber de vender queijo, fondue e raclete a um preço caro até para padrões suíços. Foquei no museu Giger + Castelo de Gruyères (compre o ticket combinado na própria bilheteria do museu Giger, pois o castelo também é muito legal).

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Castelo de Gruyeres

Após o museu, segui para o bar, que é outra atração. A comida é congelada, mas a bebida é boa, as cadeiras e as mesas são demais e você fica viajando no teto.

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Giger Bar

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O castelo de Gruyères, que é pertinho (Gruyères se faz toda a pé), está muito bem preservado. Construído a partir de 1200, tem aquela estética medieval do nosso imaginário: tudo em pedra e metal, com lareiras gigantes, torres e muralhas.

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A viagem de ida e volta para Gruyères também é especial, pois os trens são panorâmicos e o cenário é incrível. Os alpes friburguenses são verdes e têm as vaquinhas da capa do chocolate Milka ❤

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A viagem parte de Montreux, que é acessada por Genebra. Montreux é a cidade famosa por seu festival de música, no qual já se apresentou, por exemplo, maravilhas como É o Tchan…

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Montreux

A cidade também deu sua devida homenagem a um dos meus músicos favoritos, Freddie Mercury, cuja estátua está perto da estação central. Então dá pra dar uma passadinha lá pra tirar uma foto antes de voltar para Genebra.

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