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Estocolmo – Dia 2- SUÉCIA

Estocolmo tem um dos museus mais impactantes que conheci na vida. Chama-se  Vasamuseet, ou Museu de Vasa.

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Vasa foi uma embarcação construída entre 1626 e 1627 pela marinha real sueca para ser a embarcação militar mais poderosa do mundo até então. Repleta de canhões de bronze e ornamentos para simbolizar o poder real em expansão rumo à Lituânia, o navio de 69m partiu para a sua viagem inaugural em agosto de 1968. Vasa não conseguiu sair das redondezas da cidade de Estocolmo. Era muito alto e com a proa muito estreia, o que fez com que, numa rajada de vento, afundasse e levasse consigo quase 50 membros tripulados.

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Maquete de Vasa

A perda da embarcação foi uma tragédia para a monarquia sueca. O navio permaneceu desaparecido, até que foi reencontrado em 1961. Recuperado, está exposto na íntegra no museu.

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É impressionante o contato tão próximo com a embarcação da época, que é mantida cuidadosamente. Há  ainda uma coleção de objetos resgatados e até ossadas das pessoas que naufragaram junto.

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Talvez o Vasamuseet seja a atração principal de Estocolmo. Então, se tiver que escolher apenas um lugar para conhecer, eu iria certeiramente a este.

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Estocolmo – Dia 1 – SUÉCIA

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A Suécia já foi maior e mais poderosa nação da Escandinávia. Hoje, ainda é a terceira mais rica, atrás da Noruega e da Dinamarca. Sua capital. Estocolmo, é um exemplo de beleza e alto padrão de vida.

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Cheguei à cidade de navio vindo de Helsinque. Confesso que, depois da Finlândia, Estocolmo me pareceu uma cidade um pouco mais suja, já que minha referência era a cristalina Helsinque. Mas a capital da Suécia é mais interessante do ponto de vista histórico e arquitetônico.

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Fiquei hospedado na Drottninggatan, que é uma rua para pedestres. Estocolmo é caríssima, cada ticket do metrô custa mais de 15 reais, então resolvi fazer tudo caminhando, pois a cidade é pequena e agradável. Segui pela Drottninggatan até o Palácio Real, que fica numa ilha no meio da cidade. Aliás, a cidade é quase toda composta de ilha e cruzada por águas, o que a deixa muito bonita.

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O palácio já foi um castelo, mas pegou fogo. Foi reconstruído em estilo renascentista e é mais um exemplo europeu de palácio real, com tudo o que se espera dele: pompa, escadarias suntuosas, aquecedores de porcelana, afrescos e quadros pelos cômodos, capela, e por aí vai…

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Gamla Stan

Do palácio, caminhei pelo bairro mais legal da cidade, o Gamla Stan, ou cidade velha. A cidade é um labirinto medieval, lotado de turistas, lojas, cafés, arquitetura interessante, ruas largas – e outras extremamente estreitas.

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No miolo do Gamla Stan está o Museu Nobel, instalado no antigo edifício da Bolsa de Estocolmo. O museu é dedicado a Alfred Nobel, inventor da dinamite. Alfred criou uma fundação com ideais pacifistas que permitiria o reconhecimento individual de pessoas que contribuíssem com o bem da humanidade. Foi assim que nasceu o Prêmio Nobel, cuja cerimônia anual é em Estocolmo, com exceção do Nobel da Paz, que se realiza em Oslo, na Noruega.

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O museu, interativo e tecnológico, conta a história de Alfred e lista os ganhadores do Nobel na história e seus principais inventos e contribuições.

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O escritor peruano que tem pavor de regimes socialistas

Finda a visita, caminhei até a Götgatan, rua bem agitada e descolada da cidade. Lá que tomei meu brunch, praticamente no final do dia, a preço de ouro. Estocolmo é bem cara!

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