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Berlim – Dia 2 – ALEMANHA

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Agora sigo rumo ao lado oriental da cidade. O destaque vai para a Alexanderplatz, um dos pontos de maior concentração de atividades da capital. Fica sim cheia de turistas no verão, mas o local é animado, com feiras de comida e acesso fácil a muitos museus.

A torre de TV é uma das maiores do mundo. Subir nela vai dar acesso a uma boa vista da cidade. Recomendo.

Lá embaixo, é necessário provar um currywurst ,modo berlinense de preparar o salsichão. Leva molho de tomate ou catchup e é servido no pão ou no prato polvilhado com curry, Hummmmmm, é mara.

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Caminhando da Alexaderplatz em direção ao portão de Bradenburgo, dá pra se ter ideia de como Berlim ainda preserva a aura monumental. A cidade era para ter sido a capital do mundo caso os nazistas ganhassem a guerra. Os projetos de Hitler podem ser visualizados no documentário Arquitetura da Destruição.

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Passando pela , temos acesso aos museus alemães, todos grandiosos. Os museus de arte preservam coleções gregas e egípcias e os prédios, por si só, já são uma atração. Se quiser ir direto ver o famoso busto da rainha egípcia Nefertiti, vá direto ao prédio do Neues Museum, que faz parte do complexo dos museus de arte.

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Se possível, tente chegar ao portal de Bradenburgo mais perto do fim do dia. De lá, o acesso ao memorial em homenagem aos judeus mortos pelo regime nazista é simples. E o por do sol dali é indescritível.

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Berlim – Dia 1 – ALEMANHA

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Meu amor por Berlim aconteceu à segunda vista, dessa vez num verão. A primeira vez em que eu estive na cidade foi num inverno. Os passeios ficaram restritos e a forma de enxergar o potencial da cidade também foi reduzida pelo clima frio.

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No verão ou no inverno, Berlim, apesar da aura hypster e hippie, continua obscura e difícil de ser percorrida facilmente. Ela é extensa e as áreas de interesse são muitas. O metrô, dividido em U para trens municipais e S para os trens operados pela companhia nacional, não me pareceu novamente tão simples de ser dominado. Mas como a cidade é segura e interessante, não houve nada que não pudesse ser facilmente administrado.

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Antes dividida, fiquei pensando em que lado seria mais interessante de conhecer. O lado oeste da cidade merece visita à igreja de Kaiser Wilhelm. Destruída durante a ocupação final de Berlim na II Guerra Mundial, é preservada como está. Por fora e por dentro, impressiona. E está no meio de uma das regiões mais legais e caras de Berlim ocidental. De lá, dá pra visitar o Reischtag, o prédio do parlamento alemão que tem história impressionante e que é mais fácil de ser percorrido no inverno, já que no verão as filas são grandes e prece que tem que reservar horário pelo site.

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Um dos museus mais legais da cidade é o Checkpoint Charlie, que conta como era a vida das família e pessoas que tentavam cruzar para os dois lados de Berlim. São as histórias das pessoas que atravessavam o muro para chegar ao outro lado de Berlim, fosse ele qual fosse. É um museu rico em recursos e original. Ali pertinho, há um grande pedaço do muro que ainda está de pé. Foi transformado em monumento e pode ser visitado. Fica próximo da Potsdamer Platz.

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Ainda do lado ocidental, Berlim reserva surpresas não tão divulgadas em guias turísticos. Uma dela é o aeroporto de Tempelhof, que funcionou até 2008 e hoje é um museu. Construído de forma monumental durante o regime nazista, o aeroporto já foi o maior da Europa e segue sendo um dos maiores edifícios do mundo. O tour em inglês pode ser comprado na hora. É tranquilo de achar lugar, mas, se preferir, pode se antecipar comprando pela internet.

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Aliás, antes que eu me esqueça, ali pertinho do aeroporto de Tempelhof tem um dos lugares mais legais e com excelente preço para comer na capital alemã. É o açougue Genz, especializado em embutidos e carnes de vacas e porcos criados livremente e com alimentação natural. Você pode comprar os itens para levar pra casa, mas também pode consumir no local. Experimentei a barriga de porco e o bolo de carne com salada de repolho.

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Moscow – Dia 2 – RÚSSIA

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Buran, a nave espacial russa exposta no Parque Gorky, nos lembra a potência espacial que a Rússia já foi. Aliás,a visita ao parque vale a pena não só para ver a nave, mas também para passear pelos seus jardins perfeitos na beira do rio Moscou e visitar o museu de arte contemporânea da cidade, o Garage.

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Mas se o tempo é curto, de metrô, rume ao museu aeroespacial para conferir a história da corrida espacial da URSS X EUA e a história da cachorrinha Laika, primeiro ser vivo a ser enviado ao espaço, e todos os aparatos e veículos responsáveis pela história espacial do país. É possível entrar numa reprodução da estação espacial MIR e ver projéteis originais.

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Tão imperdível quanto o museu aero-espacial, mas muito pouco divulgado entre turistas, é o Bunker 42, um dos maiores bunkers do mundo construído durante a Guerra Fria para servir de abrigo a Stálin e a uma boa parte de escolhidos. Os corredores do bunker são longos, decorados, e levam a diferentes salas, ao gabinete do líder russo, ao centro de ativação da bomba atômica e outras surpresas do local.

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A visita precisa ser agendada e há vários horários em inglês. O local pode ser acessado de metrô, apesar de ser escondido, pois fica perto de um prédio muito convencional. Mas não é nada impossível. Há uma estrela vermelha bem grande na porta. Não perca!

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Budapest – Dia 2 – HUNGRIA

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O lado de Buda, da cidade de Budapest, abriga o castelo, que é sede do governo e reúne museu e atrações sobre a história da cidade. Baqueado de jetleg, cheguei por lá cedo, vi o presidente chegar para trabalhar, rodei pelas local e almocei pato – de novo! – num restaurante meio fancy, porém acessível: 21. Fica pertinho do templo de Maria Magdalena, que data do século XIII, mas hoje está em ruínas após ter sido destruída na ocupação comunista.

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Budapest passou por várias guerras e foi também ocupada muito antes pelos otomanos, que chegaram a transformar o templo numa mesquita antes de ele ser destinado de novo à fé católica.

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Descendo o castelo, rumei para a atração mais legal da cidade; o Hospital na Pedra, que foi preparado para ser um hospital super-protegido dentro das pedreiras na década de 1930 devido a II Guerra Mundial, com atendimento aos feridos, e seguiu seu destino como um grande bunker durante a Guerra Fria. A instalação impressiona, o tour é rico em história e infelizmente não se pode fotografar.

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Saí do hotel já com minha bermuda de banho – o calor era intenso – porque o dia terminaria numa terma, tradição húngara. Entre as várias, acabei optando pela pompa das Termas Gellert, que é linda, mas nem conserva mais essa pompa toda. Você paga para entrar, ganha sua chavinha do armário, toalhinha e vai se divertir nas inúmeras piscinas internas e externas em diferentes temperaturas.

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