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Cracóvia – Dia 2 – POLÔNIA

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Quis visitar a Cracóvia pelo fato de ser possível fazer de lá um tour para Auschwitz, maior campo de concentração durante o regime nazista. Fui num tour da companhia SeeKrakow, que comprei antecipadamente pela internet, mas você pode comprar de operadoras locais de lá por um preço até mais barato. Há tours que incluem no mesmo dia Auschwitz e a catedral de sal. Mas como eu já conhecia a impressionante catedral de sal de Zipaquirá, na Colômbia, preferi ir apenas a Auschwitz e aproveitar o fim do dia de volta à cidade.

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O tour pelo campo de concentração é muito impressionante. A quantidade de artigos recolhidos dos prisioneiros é exposta de forma chocante. O método de execução pela câmara de gás é detalhado e é possível visitar uma delas – outras foram destruídas pelas tropas aliadas.

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Uma maquete da câmara de gás

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Gás utilizado para execução

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Dentro dos fornos da câmara de gás

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Uma cena impressionante, que não pode ser fotografada, é a da sala com fios de cabelo das mulheres e crianças executadas nas câmaras. O cabelo era fornecido a uma fábrica alemã para a fabricação de travesseiros e outros tecidos.

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Os prisioneiros só podiam levar uma maleta com itens pessoais para o campo. Essa é a coleção de louças recolhida daqueles que foram executados.

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Óculos dos prisioneiros executados

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Auschwitz-Birkenau é o segundo campo, ainda maior que o primeiro. Nele os nazistas intensificaram o processo de execução de judeus, construindo câmaras de gás ainda maiores e uma linha de trem que acelerava o transporte para a morte. Em geral, mulheres e crianças eram executadas primeiro, já que os homens serviam para o trabalho escravo no campo.

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Muitos dos arquivos que documentavam as execuções foram queimados pelos nazistas quando pressentiram que iriam perder a guerra. Quando os aliados chegaram, muitas das instalações do campo haviam sido queimadas para eliminar as provas.

Auschwitz é impressionante e certamente mexe com a gente. É difícil você se conectar novamente om o ritmo das férias no retorno à cidade. Mas a Cracóvia é aconchegante e facilita o retorno com a simpatia dos poloneses e a comida maravilhosa. Abaixo, no caso, pato, minha paixão, que é possível comer em qualse todo restaurante local.

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Ainda na  Cracóvia, vale muito a pena visitar o bairro de Kazimierz. O local já foi uma cidade que concentrava fábricas para operários judeus, que se aglomeraram na região e transformaram o local num gueto depois de serem expulsos da parte cristã da cidade. Aliás, a parte cristã continua forte em torno do castelo, com as igrejas barrocas e góticas dominando a paisagem. Mas Kazimierz preserva a história e a comida local. Abaixo, um dos restaurants mais legais da região, o, que serviu um mix de Jerusalém (combinado de peito de frango, coração de frango e fígado de frango com cebola).

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Outro ponto de interesse especial é a Universidade da Cracóvia, uma das mais antigas do mundo. Ali estudo Nicolau Copérnico, que fez seus estudos e observações sobre possibilidade de a terra ser redonda. Quase foi pra fogueira, mas sua memória é ainda preservada no local.

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Cracóvia – Dia 1 – POLÔNIA

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Que bela surpresa me foi a Polônia. Na verdade, fui apenas à Cracóvia, cidade que escolhi como base. A Cracóvia foi capital do país antes de os reis se transferirem para Varsóvia. Seu castelo e sua cidade medieval conservam-se intactos pelo lado de fora. Por dentro, o castelo já foi modificado porque foi usado como base para as tropas aliadas durante a segunda guerra. Ainda assim, é interessantíssimo percorrê-lo num dos trous locais para ficar sabendo melhor da história deste país, que só conquistou sua independência em 1918 e depois foi novamente anexado à Alemanha nazista até ser liberado pelos aliados.

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Para visitar o castelo de Cracóvia, é importante chegar cedo. A bilheteria abre às 9h e não há como comprar pela internet ou antecipadamente. Os tickets do dia só são validos para aquele dia. Mas chegando em torno das 8h30 você pode ficar tranquilo que conseguirá os tickets para todas as exibições, incluindo os apartamentos reais, as salas oficiais de governo, o tesouro real (muito legal) e a Madonna de Leonardo da Vinci, altamente fetichizada.

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Parar para comer e beber em qualquer lugar da Cracóvia é importante, pois a comida é simplesmente maravilhosa e os preço nos faz entrar no túnel do tempo para lembrar da época de Real forte. É muito barato, muito acessível e de muita qualidade. Você certamente comerá bem em qualquer lugar que escolher, e isso ainda com vista para a praça principal da cidade ou para qualquer ponto turístico, sem se sentir lesado.

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Mas se quiser uma experiência polonesa típica, vá ao Moskie Oko e peça o bife de pescoço de porco acompanhado de pierogi recheado com cottage e batata e molho de manteiga com cebolas fritas. Pieroggi, aliás, pode ser comido com tranquilidade em qualquer lugar. É muito bom e muito barato.

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Como a Cracóvia é acessível, aproveitei para me hospedar em um hotel boutique, o Hotel Stary. A localização é preciosa, ao lado de tudo o que acontece na cidade história. Os quartos são lindos, a banheira tem hidromassagem, o terraço é astral, mas o melhor é a piscina do spa do subsolo, de acesso livre aos hóspedes do hotel. Parece uma terma romana, com a água temperada certinha. O visual é lindo, as toalhas são fartas, há cadeiras de balanço de palha para relaxar e ainda dois tipos de sauna para escolher. É muito amor.

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