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Gruyères e Montreux – SUÍÇA

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Uma das melhores coisas da Suíça é o tamanho pequeno do país e seu sistema de trens mega-eficiente. Meu hotel em Genebra foi escolhido taticamente perto da Estação de Cornavin, de onde partem os trens para a Europa e para o interior do país. Tinha vontade de ir a Gruyères para conhecer o museu dedicado a HR Giger, artista suíço de estética biomecânica, que estourou mundialmente pela criação do Alien (do filme Alien, o Oitavo Passageiro) e pela ilustração de diferentes capas de discos de death metal nos anos 90.

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Giger faleceu este ano, mas sua sobra está quase toda exposta lá, além da sua coleção particular. Não é possível tirar foto no interior do museu, mas a fachada em si já é uma atração, especialmente por estar na bucólica e careta cidade de Gruyères, que só quer saber de vender queijo, fondue e raclete a um preço caro até para padrões suíços. Foquei no museu Giger + Castelo de Gruyères (compre o ticket combinado na própria bilheteria do museu Giger, pois o castelo também é muito legal).

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Castelo de Gruyeres

Após o museu, segui para o bar, que é outra atração. A comida é congelada, mas a bebida é boa, as cadeiras e as mesas são demais e você fica viajando no teto.

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Giger Bar

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O castelo de Gruyères, que é pertinho (Gruyères se faz toda a pé), está muito bem preservado. Construído a partir de 1200, tem aquela estética medieval do nosso imaginário: tudo em pedra e metal, com lareiras gigantes, torres e muralhas.

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A viagem de ida e volta para Gruyères também é especial, pois os trens são panorâmicos e o cenário é incrível. Os alpes friburguenses são verdes e têm as vaquinhas da capa do chocolate Milka ❤

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A viagem parte de Montreux, que é acessada por Genebra. Montreux é a cidade famosa por seu festival de música, no qual já se apresentou, por exemplo, maravilhas como É o Tchan…

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Montreux

A cidade também deu sua devida homenagem a um dos meus músicos favoritos, Freddie Mercury, cuja estátua está perto da estação central. Então dá pra dar uma passadinha lá pra tirar uma foto antes de voltar para Genebra.

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Potsdam – ALEMANHA

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O Berlin Card permite se locomover por Berlim e arredores de todas as formas de transporte possível e ainda dá alguns descontos em museus e atrações da cidade. 48h custa 22 euros. Então, compre, pois você vai poder usar e abusar do transporte. Em 25 minutos, partindo da estação da Friedrichstrasse, você está em Potsdam, cidade patrimônio que foi praticamente intocada durante a guerra. Seus palácios foram construídos pelos reis alemães que a elegeram a sua casa. É uma espécie de Versalles alemã.

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Dá pra percorrer Potsdam a pé, visitar seus parques cenográficos e o interior dos palácios. Há muita inspiração italiana na arquitetura, pois os reis alemães traziam os arquitetos da Itália para decorar o ambiente a seu gosto.

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Potsdam também foi palco do acordo liderado pela antiga URSS que dividiu a Alemanha entre França, Inglaterra, EUA e URSS após o fim da Segunda Guerra. A presençaa de Stálin num dos últimos palácios da região é preservada até hoje pela estrela vermelha no jrdim e alguns poucos itens no mobiliário interno.

Nara – JAPÃO

P1030204Nara já foi uma das capitais do Japão. Aliás, foi a capital antes da transferência para Kyoto. E é a partir de Kyoto que é possível pegar um trem para passar um dia no local. A cidade é linda.

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O antigo Palácio Real fecha cedo, então, se você quiser visitá-lo, ele deve ser a primeira parte do seu programa. Ele infelizmente fica um pouco longe da estação de trem e do parque dos templos, que é o local mais interessante da cidade e onde é possível passar o dia inteiro.

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O parque é rodeado de veadinhos viciados em biscoito. Eles convivem em harmonia com turistas e habitantes da cidade.

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Você pode interagir com cuidado, comprar biscoitos e tirar as fotos.

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São muitos os templos. Você pode entrar em todos ou em alguns. Custam cerca de 10 dólares. O imperdível é o templo do buda gigante de Nara, o Todai-ji.

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O visual do buda é impactante.

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Na rua coberta da cidade, ao lado da prefeitura, há inúmeros restaurantes para almoçar, com os típicos mock-ups japoneses do cardápio bem na entrada. Facilita a vida do turista. Partimos pro karê (curry japonês) com milanesa de porco.

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Ao volta para a estação de trem, outra atração importante da cidade: as lojas de doces. Nara é lotada delas. Há muitos bolos de rolo recheados com sabores diferentes. Os de mel e chá-verde são os mais famosos.

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A loja abaixo é especial porque vende doces cuja base é o feijão branco. O sabor é muito semelhante ao de amêndoa. Tudo é muito bem embrulhado e cuidado. Comer é ritual. Aliás, como tudo no Japão. P1030229 P1030228 P1030226

Mont Saint-Michel – FRANÇA

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O passeio à cidade do monte Saint-Michel pode ser feito num daytour a partir de Paris. É caro, toma o dia inteiro, dura poucos tempo qo chegar no local, mas é bacana.

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O Mont Saint-Michel é longe pra caramba, pois fica no litoral norte da França e dele já dá para se ver o mar. Mas o que fascina tanto as pessoas no local é o fato de ter sido construído sobre uma ilha que, quando a maré sobe, impossibilita o acesso ao local. É quando a maré baixa que conseguimos acessar.

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Tomamos um ônibus, chegamos no local. Almoçamos alguns mexilhões. Passeamos pelo castelo, descemos, tomamos café. Durou cerca de 2 horas e já era hora de ir embora. E fomos.

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Las Vegas – Dia 2 – EUA

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Um passeio imperdível a partir de Las Vegas é o Grand Canyon. Se você for de ônibus, vai tomar todo o seu dia. De helicóptero, vai tomar meio-dia. Seja qual for a maneira, vá, pois a paisagem é muito diferente do que se vê no Brasil.

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Hoover Dam

Fomos de helicóptero, que foi sensacional para ver de cima a Hoover Dam, a maior represa americana, responsável pelo abastecimento de energia e água em Las Vegas e na região e que vem preocupando o governo pela baixa constante em seus níveis de água.

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DE lá, seguimos para o estado do Arizona (Vegas está em Nevada). No Grand Canyon, o helicóptero pousa em meio às pedras e o piloto improvisa um pique-nique. Muito simpático e muito bonito tudo.

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Eli Roth. O Goretorium fechou em 2014 :/

De volta a cidade, resolvi experimentar uma atração que não mais está ativa: o Goretorium, do Eli Roth. Eli Roth é diretor e produtor de filmes de terror bizarros.

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O mais famoso é O Albergue. O Goretorium é uma espécie de túnel do terror que misturava tecnologia e atores para dar muito susto com muito sangue, muita gente decepada, muito grito de dor. Enfim, sei lá porque fui nisso. Ali[as, já soube o porquê em análise, mas não vem ao caso.

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Fomos ao show de David Copperfield pela lenda que ele era em nossas cabeças depois de muitos números de ilusão no Fantástico. Eu achei o máximo, mas meu irmão disse que deu pra perceber como ele fez todos os truques. Nem me liguei. E o dia terminou bonito talvez no restaurante mais gostoso da viagem, o Sinatra, dentro do hotel Wynn. Todos pediram bem. Destaque pra lasanha do meu pai, mas meu irmão pediu melhor: um bife a parmegiana com osso que deu gosto.

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Tikal – GUATEMALA

starwars Tikal é uma cidade pequenininha no interior da Guatemala. A importância dela se dá por ter sido uma das mais prestigiosas cidades maias, com muitas de suas pirâmides ainda de pé, que se erguem de forma impressionante na selva em meio à natureza selvagem composta de muitos bichos, incluindo muito jacaré e muito quetzal, o pássaro símbolo da Guatemala e que nomeia a moeda do país.

Você pode partir para Tikal a partir da Cidade da Guatemala, que foi o que fiz.

8346042602_c3da4b0ae3_z     8344986219_2ccb689b4e_z  Num avião pequenino, que não se muito alto, mas é um compartimento fechado e pressurizado, você voa ainda que baixo sobre a capital do país rumo a uma região mais úmida no litoral.

Aterrisamos próximo à cidade de Flores, que também e linda e vale o passeio.

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De lá, entramos no parque das ruínas de Tikal. O passeio pelas pirâmides dura uma hora.

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Você pode dormir no local para ver o sol nascer e ouvir os pássaros. Infelizmente, não pude ter essa experiência, mas o que pude ver foi suficientemente impressionante.

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E tive a oportunidade de subir a uma das maiores pirâmides do local, que também ficaram famosas no filme O Retorno do Jedi, da série Guerra nas Estrelas.

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Papallacta – EQUADOR

Se você tem mais um dia sobrando em Quito, combine com um taxista para ir rumo ao vulcão Papallacta aproveitar as termas que o rodeiam.

A viagem é bonita e tranquila. E, se não for, mesmo com os percalços, ao chegar no parque aquático é fácil relaxar…

O lugar é lindo. Se for dia de semana, não fica muito cheio. Há vestiário para deixar as coisas, se trocar. Tudo é muito arrumadinho e o relax é garantido.

Tampa – EUA

Seu terceiro dia em Orlando pode ser gasto de uma forma interessante: indo a Tampa conhecer o Busch Gardens.

O parque é um imenso zoo com atrações muito radicais. Quem não gosta de montanha-russa pode deixar pra lá. Em Busch Gardens, são várias e gigantescas. A mais forte é a Sheikra, que te suspende muito, mas muito alto para depois deixar seu carrinho deslizar somente com a força da gravidade por uma queda de 90 graus. The Hunt of Cheeta é uma montanha-russa muito extensa, mas muito boa de se passear. Apesar de só ter um pequeno looping, ela corta o parque inteiro e trafega numa velocidade impressionante. Vale a pena pegar a fila para ir no carrinho da frente – sim, os parques americanos têm esse tipo de opção, sem confusão.
Assim como o Disney Animal Kingdom, o Busch Gardens fecha cedo, pois à noite os animais ficam ativos e perigosos. Então, como EUA é sinônimo de segurança e compras, dirija seu carro alugado ou pegue um táxi já em Orlando para o Florida Mall. Esqueça os outlets de Orlando, que têm muito lixo e quase nada do que você precisa realmente. No Florida Mall, tem Macy’s, Sears, Nordstrom, Sacks e outras gigantes americanas com preços muito bons e a praticidade de estarem todos num mesmo lugar. O shopping fecha às 21h.

Eilat/Petra – Dia 1 – ISRAEL e JORDÂNIA

No extremo sul de Israel, o balneário de Eilat é algo assim, digamos, exótico de se ver. 40ºC no verão, cerca de 20ºC no inverno, a praia de Eilat é no Mar Vermelho, com águas limpas e nem sempre mornas. É possível chegar à cidade de ônibus que partem de Jerusalém ou Tel Aviv, ou mesmo em voos rapidíssimos e baratíssimos de avião para o seu pequeno, mas ultra-fiscalizado aeroporto.

Aliás, o aeroporto de Eilat faz parte do cenário da cidade. Aviões sobem e descem nas nossas cabeças enquanto passeamos pela rua dos principais hotéis e do antigo centro.

Meu propósito de ir a Eilat era unicamente conhecer Petra, na Jordânia, pois em Eilat está estabelecida uma das primeiras fronteiras amigas entre Israel e Jordânia. Ainda assim, me deram a dica de aproveitar o balneários: Eilat é bom pra compras.

R$ 50,00 pelo par de Havaianas?

Depende. Há grandes marcas americanas nos shoppings de uma zona que deveria ser tax free. Mas isso só significa que vão colocar os preços numa proporção em que o comerciante vai ganhar mais. Tel Aviv continua sendo mais barato e mais seguro para compras que Eilat ou a caríssima Jerusalém. Sim, porque em Eilat é comum ver réplicas de óculos Ray Ban em óticas que atestam-se por originais. A falsificação beira a grosseria. Melhor ficar com o mercado árabe também presente no local, vendendo tapetes, narguiles e outras quinquilharias.

A noite de Eilat tem aquela vibe cafona de balneário, com festa de gente gritando u-huuuu. Mas há excelentes DJs de música eletrônica, principalmente no verão. É questão de estar ligado na programação, dovulgada amplamente em todas as lojas e cafés da cidade.

Comer nas churrascarias kosher tende a ser mais caro do que nos restaurantes de fruto do mar. É só pesquisar. Se quer algo exótico, o parque de diversões temático do Rei David pode fazer seu gênero. Se sua noite for apenas uma espera para a ida a Petra no dia seguinte, passeie pela orla, faça cautelosamente as suas compras, veja o povo desfilar (franceses e russos em peso)e tome um sorvete numa das filiais da rede Aldo. O quebabe na mesma loja também é excelente.

E uma dica importante: guarde o recibo de tudo em Israel, porque eles ajudam a explicar o que você foi fazer no país nos interrogatórios dos aeroportos e da fronteira para a Jordânia, que eu encararia no dia seguinte.

Cidade do Cabo – Dia 2 – África do Sul

Antes de ir para a Cidade do Cabo, um amigo dizia:

– Vai subir a Table Mountain? A pé ou de cablecar, compre água e comida lá embaixo, que é mais barato.

Sugestão devidamente ignorada, subi a Table Mountain por volta das 16h30 para ter uma das visões mais bonitas da minha vida. Era verão na Cape Town, e como a cidade está no ponto mais sudoeste do continente africano, há mudanças climáticas mais severas que São Paulo. Num mesmo dia, chove, faz frio, nubla, faz calor, o céu fica azul, o céu fica cinza…

A montanha é tão alta, mas tão alta, que as nuvens que cobrem a cidade, em geral, chegam a engolindo e se posicionam por baixo dela. O resultado acaba sendo o seguinte:

Na face sul da montanha, conhecida como Os 12 Apóstolos pelos 12 cânions que apresenta (só depois quem nomeou viu que eram, na verdade, 17), há um café que, além de um bufê com comida sul-africana maravilhoso, serve tortas, doces e venda quitutes fabricados diretamente na África do Sul.

Do bufê, você combina as saladas com carnes de boi e frango temperadas com sabores de inspiração claramente indiana, coisa típica na África do Sul pela posição do país entre os oceanos Atlântico e Índico. De sobremesa, acompanham o chá, hábito incorporado desde os tempos de colonização britânica, tortas, cookies e, especialmente, muffins – esses, comuns em qualquer birosca sul-africana e clássicos no café-da-manhã. Exija no café do seu hotel. Os muffins são tão comuns que qualquer loja de utensílio de cozinha vende forma para fabricá-los. São as mesmas formas que, nos Estados Unidos, são vendidas para a fabricação de cupcakes.

Ainda no café do alto da montanha, de onde você se serve para comer ao ar livre, há displays com pacotes de petiscos, iguarias e snacks preparados pela Treat Company.

Não são baratos porque não usam conservantes e todos os ingredientes são assados e partem de grãos. Destaque para os inesquecíveis amendoins envolvidos com wasabi e os grãos torrados de café cobertos de chocolate branco. O preço dos produtos talvez seja mais caro por estamos no topo da Table Mountain. Só depois descobri que a Treat tem uma loja no bairro de Mowbray (79 Durban Road, Cape Town), onde os produtos podem ser degustados no local acompanhados de um café.

Mowbray fica nos arredores da Cidade do Cabo. E os arredores podem ser esticados se você contratar um motorista para te levar a três pontos interessantes.

O primeiro deles é o famoso Cabo da Boa Esperança. O parque é lindo e gigante. Cuidado só com os babuínos, que gostam de bolsas, podem entrar nos carros e roubar objetos. A cara de mau deles não engana.

No cabo, você pode almoçar num bom restaurante antes de fazer a trilha que te levar da parte de cima à parte debaixo do local em que Vasco da Gama dobrou para ir às Índias.

Bichos: onipresentes e sem cerimônias na África do Sul.

Bem próximo à estrada que leva ao Cabo está uma praia habitada por pinguins. Parecem estáticos tomando sol. Você pode aproximar-se mesmo deles, sentar bem ao lado que eles continuarão inabaláveis.

Os arredores da Cidade do Cabo ainda revelam mais surpresas. Um santuário de leões e leões brancos (há cerca de 300 no mundo) e um santuário de guepardos.

O leão branco é raro. É uma mutação do leão que habita o Parque Kruger, no outro extremo da África do Sul.

Você pode chegar perto, mas não muito. Tocar mesmo só nos filhos de leão comuns, ainda assim sob supervisão do zelador, pois há risco de ficar sem os dedos.

Bem próximo aos santuários, a cidade universitária de Stellenbosch merece uma visita. A arquitetura holandesa está presente em tudo e a cidade é segura, tranquila e cheia de lugares para almoçar ou tomar café.

De volta à Cidade do Cabo, se você quiser uma experiência gastronômica imperdível, vale ir ao restaurante Addis.

Você entra no restaurante e, em princípio, não se sente muito à vontade pelo formato das mesas, que não são mais que um grande cesto com bancos de madeira em volta.

O cardápio é simples de escolher, e tem opções de carne, frango, peixe e vegetais, todas temperadas de forma forte, principalmente se citarem como tempero o berbere (uma combinação de pimenta e outras ervas).

As porções são servidas dentro do cesto e chegam à mesa em cumbuquinhas dispostas em cima de um grande pão feito de farinha fermentada com água.

Não demora muito para que a garçonete despeje todo o conteúdo da cumbucas por cima do grande pão. Aí, é só pegar pedaços do pão para catar a comida e levá-la à boca. Não há talheres.

O Addis fica na famosa Long Street, rua do centro da cidade famosa por abrigar hotéis-butique, albergues, restaurantes e muita, mas muita festa.

Ao viajar para África do Sul, percebe-se o quanto o país recebe influência de outros estados africanos. Isso faz parte da filosofia afirmativa do governo do Congresso Nacional Africano, partido de Mandela e do atual presidente, Jacob Zuma. A influência acontece porque uma das ações afirmativas do CNA foi abrir o país a todos os africanos. Para entrar na África do Sul, você só precisa de sua identidade de qualquer país e africano. Como o país é a economia mais bem desenvolvida da região, apesar de 50% da população estar desempregada e quase metade também ser portadora do HIV, acaba atraindo povos de outras nações do continente.

As condições de vida na África do Sul, de fato, são melhores do que na Nigéria e no Zimbábue, países de onde veem seus principais imigrantes. Os nigerianos tocam o crime de seus quartéis na cidade de Soweto e dominam o tráfico de drogas na Long Street.

Basta caminhar pela rua que te oferecem droga a todo momento. A Long Street é interessante de dia. Há lojas de produtos africanos, coisas típicas de centro da cidade, bancos, restaurantes e hotéis boutique. À noite, lota de turistas, traficantes e prostitutas tão magras que descaram não estar se cuidando durante a evolução do HIV em seus corpos.