Muita gente pensa em Marrakesh ao ir ao Marrocos, mas a gente resolveu rumar para Fez, a capital religiosa do país. A citadela de Fez é gigante, patrimônio da humanidade e talvez a mais bem preservada do país. E Marrakesh não tem citadela. Então, em Fez, nos pareceu mais interessante.
A citadela é a cidade antiga, onde nasceu a cidade, onde estão muitos serviços e lojas, as casas marroquinas (riads) , que são uma parece por fora e pequenos palácios por dentro, mesquitas e pessoas vivendo ainda como há 500 anos atrás.
Conseguimos entrar numa velha mesquisa que permitia não-muçulmanos, Fomos guiados pela citadela para não nos perdermos.
Entramo num banco, tirei foto e tomei bronca de um cidadão.
Cruzamos com pães, temperos, frango, louça…
Um zumbi…
E fomos parar num cortume, lugar onde se trata o couro para venda. O local é enorme e o cheiro de carne podre é impressionante. Invade tudo, por isso nos dão um maço de hortelã para amenizar as narinas. Os preços no cortume são abusivos, pois é local pára turista. Também é abusivo o preço das tapeçarias em que o guia insiste em nos levar. Os trabalhos são bonitos, mas dá pra baixar o preço para 20% do valor inicial do que pedem. Foi assim que negociamos uns tambores que viraram um trambolho para carregar de volta pra casa!
Entramos em um restaurante lindo para almoçar e comida estava maravilhosa. E baratíssima, como tudo no Marrocos.
Depois do almoço, o calor era intenso. Queríamos nadar. O guia nos levou a um riacho que foi o ponto alto do passeio. No meio do deserto, água cristalina, lugar sensacional. Alguns locais, mas nada intimidador. Muito pelo contrário.
E à noite, os marroquinos iam às ruas tocar a vida enquanto íamos para o nosso hotel, que também era numa linda riad. E ainda tinha um terraço astral para ver a cidade e a lua cheia!